Gijinka do Zoroark

Lembro de quando era criança e curtia tanto Pokémon que desenhava os monstrinhos em todo lugar sempre que tinha lápis e papel nas mãos. Acredito que o desenho animado tenha sido a porta de entrada para muitos adultos que curtem os jogos hoje em dia.

Sempre gostei muito do anime e colecionava tudo o que minha humilde mesada me permitia, mas como não era muito chegada em jogos na infância, só fui jogar alguma coisa da franquia principal “depois de velha”. O primeiro foi Pokémon X e Y, depois Sun e Moon.

Pokémon Day

Dia 27 de fevereiro de 1996 foi o lançamento do Pokémon Red e Green no Japão. E para comemorar, resolvi desenhar meu pokémon favorito, o Zoroark!

Não sei se todo mundo sabe, mas ao colocar essa raposa como primeira opção em batalha, ela assume a aparência do último pokémon da fila. Assim eu me divertia pregando peças nas pessoas, tipo um pokémon de água cuspindo fogo! haha 😂

Então, após ter dado uma forma humana ao Zoroark, fiquei inspirada a fazer o mesmo pela versão de Hisui.

A descrição na pokédex diz que ele ataca com uma energia tão intensa que acaba dilacerando o seu próprio corpo! Assustador, né? Essa forma me lembra aqueles fantasmas das histórias de terror japonesas, bem mais fantasmagórica que a original! 😨

O que é Gijinka?

Gijinka, em japonês (擬人化), significa “antropomorfização”, a atribuição de características humanas a tudo o que não é, como animais, plantas, objetos, etc. Se pesquisar o termo na internet verá um monte de personagens inspirados em praticamente qualquer coisa.

Olhando minha galeria de desenhos antigos, resgatei umas sereias que desenhei em 2020. Se souber no que me baseei para desenhar cada uma delas, significa que fiz um bom trabalho, certo? 😚

Aprimorando o processo criativo

Andei estudando e explorando algumas técnicas de vetorização nos últimos tempos, como o uso de efeitos e degradês. Também juntei coragem para gravar o processo em vídeo e postar no YouTube.

No começo achei que gravar a tela do computador enquanto trabalho me atrapalharia, e realmente rola uma pressão no começo, mas logo fui me acostumando. Para minha surpresa, o resultado foi muito melhor do que imaginava!

Primeiro, melhora a concentração, já que não tem como fazer outra coisa senão trabalhar, né? Depois, observar o próprio processo ajuda a identificar alguns vícios e dificuldades que tenho na hora de vetorizar, como escolher cores e adicionar sombras, por exemplo.

Para cobrir essas pequenas falhas, comecei a dedicar mais tempo nas etapas iniciais. Se antes eu apenas desenhava para resolver todo o resto na hora de finalizar, agora rascunho não só o desenho, mas também as cores e sombras antes de passar para o Illustrator.

Sobre o canal, os vídeos são bem simples por enquanto, apenas timelapse com música no fundo, mas quem sabe em breve eu produza um conteúdo mais dedicado. Um passo de cada vez. 😉